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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Atividade solar pode atrapalhar as comunicações durante as olimpíadas de 2012.

Como vocês poderão ver nessa matéria, eles enfim admitem o fenômeno previsto há um bom tempo. A atividade na superfície do Sol vem se intensificando e poderá provocar interferências nas redes de comunicação da Terra nos próximos dois anos, segundo adverte um grupo de cientistas em antecipação ao lançamento de um novo observatório solar da Nasa, a agência espacial americana.
Novas fotos feitas por telescópios espaciais mostram um aumento significativo das chamadas labaredas solares e de regiões de poderosos campos magnéticos conhecidos como pontos solares após um período com a mais baixa atividade solar em quase um século.

A atividade solar intensa pode prejudicar o campo de proteção magnética da Terra, provocando sérios problemas nos sistemas de comunicação e até mesmo nos sistemas de distribuição de energia elétrica.
Segundo os cientistas, o pico da atividade solar poderá ocorrer em meados de 2012, elevando o risco de problemas com transmissões de televisão e redes de internet e o risco de apagões durante os Jogos Olímpicos de Londres.
De acordo com os cientistas, a Olimpíada de 2012, que será realizada em Londres, corre o risco de ter prejudicadas suas transmissões de TV e redes de internet. Isso porque o pico da atividade na superfície solar se dará justamente nesse ano.
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Diminui ainda mais o gelo do Ártico

A espessura do gelo no Oceano Ártico "despencou" no último inverno, segundo uma pesquisa do University College de Londres.Os cientistas britânicos afirmam que a espessura do gelo no mar Ártico diminuiu até 49 centímetros em algumas regiões, segundo informações enviadas por satélite. De acordo com os pesquisadores, estes resultados fornecem a primeira prova definitiva de que o volume total do gelo no Ártico está diminuindo.mais...O gelo no mar do Ártico bateu o recorde negativo ao chegar ao seu menor tamanho em 2007, quando sua área atingiu apenas 4,13 milhões de quilômetros quadrados. O recorde anterior era de 5,32 quilômetros quadrados, medidos em 2005."A espessura do gelo estava constante nos últimos cinco invernos antes deste, mas despencou no inverno depois do mínimo (registrado) em 2007", afirmou uma das autoras da pesquisa Katherine Giles à BBC. De acordo com dados coletados pelo Centro de Observação Polar do University College de Londres - parte do Centro Nacional da Grã-Bretanha para Observação da Terra - no último inverno o gelo tinha diminuído de espessura em uma média de 26 centímetros abaixo da média de invernos entre 2002 e 2008. As descobertas foram publicadas na revista especializada Geophysical Research Letters. CausasSeymour Laxon, outro autor da pesquisa, afirmou que ainda não foram explicadas todas as causas deste problema."A extensão pode mudar, pois o gelo pode ser redistribuído, aumentando a quantidade de água exposta. Mas isso não reduz a quantidade total de gelo", disse o cientista à BBC. "Para determinar se a redução do gelo no mar é o resultado do gelo se acumulando contra a costa ou se é o resultado do derretimento, é preciso medir a espessura." "Acredito que esta seja a primeira vez que podemos dizer, definitivamente, que o principal do volume total de gelo diminuiu. Então isto significa derretimento; não significa que o gelo tenha apenas sido empurrado para a costa", acrescentou. Projeções. A pesquisadora Katherine Giles afirmou que, devido às condições climáticas difíceis no Ártico, outras formas de medir o gelo, como submarinos ou aeronaves, são limitadas. "Estamos usando dados de satélite, o que significa uma cobertura em todo o Oceano Ártico (exceto no centro) e temos estes dados de forma contínua, portanto, conseguimos boa cobertura em termos de tempo e área", afirmou. Seymour Laxon acrescentou que as descobertas do projeto estão sendo usadas para ajudar a refinar as informações em projeções climáticas para o futuro. "A época em que o Oceano Ártico vai desaparecer é uma informação aberta ao debate. Cerca de cinco anos atrás a projeção média para o desaparecimento era por volta de 2080", afirmou. "Mas os índices mínimos de gelo e esta prova de derretimento sugerem que devemos apoiar os modelos que sugerem que o gelo do mar vai desaparecer entre 2030 e 2040, mas ainda existe muita incerteza", acrescentou. E ainda há quem defenda que o degelo não está acontecendo, e que queimar combultível fóssil continua sendo a saída mais viável para o progresso...


Fonte: BBC