Antes de se tornar a segunda maior economia do planeta e o próximo país na fila para dominar o mundo, a China já inovava ao apresentar à humanidade a pólvora, o princípio de tudo que explode hoje em dia. Embora seja verdade que os chineses inventaram o que viria a ser uma importante fonte de destruição, eles não estavam necessariamente procurando por uma maneira de explodir seus inimigos. Na verdade, os cientistas locais pretendiam encontrar a chave da imortalidade.
A realeza chinesa da época possuía um humilde objetivo: viver para sempre. Por centenas de anos, os alquimistas do país foram incumbidos com a tarefa de criar um medicamento que desse a vida eterna, amém. A procura começou com metais básicos, como o ouro e o mercúrio. As coisas começaram a ficar interessantes quando os alquimistas estudaram enxofre e, particularmente, sua mistura com salitre e mel seco. “Alguns aqueceram enxofre, realgar [composto de sulfureto de arsênio] e salitre com mel; resultando em fumaça e chamas, de modo que suas mãos e rostos foram queimados, e até mesmo toda a casa onde eles estavam trabalhando foi queimada”, diz um relato de 850 d.C.
A partir daí, não demorou muito para que um inteligente alquimista descobrisse que a partir dessa combinação explosiva poderiam ser feitos objetos que se lançassem para o céu e lá explodissem, criando um fantástico efeito colorido. Também não se passou muito mais tempo até que um esperto militar ligasse os pontos e começasse a usar a pólvora para assassinar inimigos.
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