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terça-feira, 6 de maio de 2014

O livro maldito de Stanzas de Dzyan


Foi o viajante e sábio Apolônio de Tiana que trouxe essa ideia para o Ocidente. Dizem que ele viu um livro que “chegou à Índia procedente do planeta Vênus” e que, em finais do século XVIII, passou a se designar "Stanzas de Dzyan" ou o "Livro de Dzyan". Como era de esperar, esse livro maldito trouxe muita desgraça a filosofa russa Elena Blavatskaya que publicou fragmentos do "Livro de Dzyan" na sua "Doutrina Secreta".
Como é que a escritora e mística soube dessa obra enigmática? Durante uma viagem pelo Egito, Elena Blavatskaya, conheceu um mago copta que lhe contou sobre tal “livro perigoso”, guardado num mosteiro de Tibete. Segundo revelou, o "Livro de Dzyan" “desvendava mistérios do Universo”. Tais conhecimentos abrangentes, procedentes de Vênus, teriam sido tirados por pensadores tibetianos através de contatos diretos com uma Razão ou a Força Suprema ou de alguns seres vivos locais. O mago ensinou Blavatskaya a ler mediante a clarividência e foi assim que ela chegou a conhecer o conteúdo do livro em causa.
Depois disso, com a Blavatskaya se teriam operado prodígios e mudanças miraculosas. Ela passou a conhecer várias ciências e escreveu uma série de livros interessantes. Basta ler a "Doutrina Secreta", o "Isis sem Véu" ou o "Simbolismo Arcaico de Religiões" para se convencer da escala dos seus conhecimentos desde a linguística até a física. Conforme afirmou Blavatskaya, as informações todas se baseavam no "Livro de Dzyan".
Então, Elena Blavatskaya passa muito tempo a viajar, vivendo ora na América, ora na Índia e, por fim, acaba por ter acesso ao livro maldito e tão almejado. Por essa altura, já começa a receber avisos e até ameaças: se não devolver o "Livro de Dzyan", enfrentará sérios problema. Em todo o caso, alguém insistiu que ela apagasse todas as notas e referências da obra misteriosa. O autor das cartas advertia que, caso contrário, Blavatskaya correria risco de adoecer. Mas ela não se deu por vencida e acabou por apanhar uma grave doença. Passados três anos, graças a uma viagem à Índia, ficou curada devido à intervenção de curandeiros locais. Todavia, uma nova desgraça não se fez esperar.
Em 1871, Blavatskaya, viajando para o Egito, estava a bordo do navio Evnomia. A embarcação explodiu. Praticamente todos os passageiros morreram, menos Blavatskaya que, por milagre, se escapou da morte e saiu ilesa.
Ao retornar a Londres, queria fazer a apresentação do "Livro de Dzyan" no intuito de evitar perseguições. Mas durante a cerimônia, foi alvo de um atentado, reivindicado por um homem “comandado à distância”. E quando o livro misterioso desapareceu de um cofre do hotel, Blavatskaya se deu conta de um perigo real de conspiração que pairava sobre ela. No entanto, em 1875, ela fundou a Sociedade Teosófica com vista a estudar as religiões mundiais e doutrinas filosóficas e, ao mesmo tempo, proceder às buscas do "Livro de Dzyan" perdido.
Decorridas décadas, a fundadora da Sociedade Teosófica terá encontrado uma cópia do livro, escrita em idioma desconhecido senzar. Traduzido para o inglês, o livro foi publicado pela Hermetic Publishing Company, com a sede em São Diego. Porém, os críticos e cientistas céticos decidiram denunciar a doutrina filosófica falsa. O prestígio da escritora e ocultista foi seriamente abalado e, desde então, ela não pôde resistir mais.
A edição do maldito livro de 1915 se encontra hoje na Biblioteca do Congresso dos EUA em Washington. Mas a incógnita se mantém: o "Livro de Dzyan" terá contido informações secretas e ocultas sobre a leitura à distância e o translado de objetos? Ajudará a descodificar a ação da Força Mundial Suprema ou não deixa de ser mais uma mistificação literária oportuna?

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segunda-feira, 4 de junho de 2012

O Misterioso manuscrito Voynich

É um dos maiores mistérios da criptografia. O Manuscrito Voynich, descoberto em 1912, um livro ilustrado onde tanto as palavras como os desenhos não foram até agora compreendidos. A própria datação da obra estava envolta em polemica.
Um novo estudo do Departamento de Física da Universidade do Arizona vem pôr aquela data em causa. As páginas do livro (em papel velino, uma espécie de pergaminho de alta qualidade) datam do século XV, descobriu a equipa dirigida por Greg Hodgins, depois da datação de radiocarbono por espectrometria de massa com aceleradores.

A equipe conseguiu apenas datar as páginas e não as tintas. “Seria fantástico conseguirmos determinar com a ajuda do radiocarbono a antiguidade das tintas”, afirma o investigador. Mas esse trabalho parece ser quase impossível.

Em primeiro lugar porque, à superfície, a quantidade de tinta é pequena, sendo muito baixo o conteúdo de carbono. Depois, algumas tintas não são à base de carbono. No entanto, as cores são consistentes com a paleta utilizada no Renascimento.

História do manuscrito
O manuscrito deve o seu nome a quem o apresentou ao mundo contemporâneo: Wilfrid Michael Voynich, um livreiro norte-americano da ascendência polaca. O livro foi adquirido em 1912 no Colégio Jesuíta de Villa Mondragone, em Frascati (Itália) através de padre Giuseppe Strickland.

Dentro do manuscrito encontrava-se uma carta de Johannes Marcus Marci (1595-1667), reitor da Universidade de Praga e médico real de Rodolfo II da Germânia. Marci enviava o livro ao amigo polígrafo Athanasius Kircher, que vivia em Roma, para que este o decifrasse.
Informava-o que este era um manuscrito “medieval” que herdara do seu amigo Georg Baresch e que o seu dono anterior tinha sido o Imperador Rudolfo II, que o tinha adquirido julgando tratar.se de um livro escrito por Roger Bacon, um famoso frade, filósofo e alquimista inglês do século XIII.
O livro é composto por imagens de plantas que não se conhecem, de organismos marinhos, símbolos astrológicos e figuras humanas feminina. Estas são acompanhadas por um texto escrito em caracteres não identificáveis. Actualmente, a obra encontra-se na Bilblioteca de Livros e Manuscritos Raros Beinecke, na Universidade de Yale (Estados Unidos).

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segunda-feira, 2 de março de 2009

Emagreça lendo

Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha reforçou o antigo princípio da "mente sã, corpo são", ao descobrir que a leitura de um livro recheado de ação e sexo gasta duas vezes mais calorias que ficar parado.A pesquisa, encomendada pela cadeia de livrarias britânica Borders, comparou as calorias necessárias para se ler diferentes tipos de livros.O resultado foi uma lista das obras que mais ajudam a emagrecer.Parado, o corpo humano gasta uma caloria por minuto. Mas os cientistas descobriram que livros de aventura, sexo e ação podem até dobrar essa taxa.A razão, segundo eles, é que as tramas rocambolescas levam o corpo a produzir mais adrenalina, hormônio que reduz o apetite e queima caloria."A ciência é clara", disse uma porta-voz da Borders, Caroline Mileham. "E se a idéia pegar, temos de considerar uma seção dedicada aos livros que queimam calorias!"ListaCom base nos resultados, os cientistas elaboraram uma lista de livros que mais ajudam a emagrecer.O topo da lista é ocupado pelo thriller Polo, da escritora britânica Jilly Cooper.A leitura completa das quase 800 páginas de sexo e escândalos gasta o equivalente a 1,1 mil calorias ou uma refeição completa de Big Mac.O também volumoso Código da Vinci, de Dan Brown, ficou em segundo na lista.A trama que enfureceu a Igreja Católica ao especular sobre a existência de um segredo guardado a sete chaves pela alta hierarquia da Cúria consome 885 calorias para ser lida, disseram os cientistas.Mas leitores menos ambiciosos poderiam ler o O Código Da Vinci por duas horas e degustar uma barra de chocolate – já que teriam gastado 210 calorias na empreitada, segundo a representante da Borders.OS DEZ MAIS 'DIETÉTICOS'- Polo (em inglês), Jilly Cooper – 1,1 mil- O Código da Vinci, Dan Brown – 885- O Iluminado, Stephen King – 745 - O Júri, John Grisham – 772- Bravo Two Zero (em inglês), Andy McNab – 605- O Dia do Chacal, Frederick Forsyth – 604- O Exorcista, William Peter Blatty – 465- Dirty Blonde (em inglês), Courtney Love – 444 - Orgulho e Preconceito, Jane Austen – 443- O Caso dos Dez Negrinhos, Agatha Christie – 327Fonte: Livraria Borders"Os livros 'dietéticos' funcionam da mesma maneira que tomar café aumenta o nível de adrenalina. Mas ler uma grande trama não tem os efeitos negativos da cafeína", acrescentou Mileham.A lista inclui ainda clássicos do suspense, como O Iluminado, de Stephen King, e O Exorcista, de William Peter Blatty.