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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Motor impossível é analisado pela NASA

Boas notícias para os entusiastas do motor impossível, ou EmDrive: um novo estudo da NASA que sugere que o mecanismo pode realmente funcionar passou pelo processo de revisão por pares.
Isso significa que vários cientistas analisaram a experiência, e a consideram válida.
No entanto, não devemos nos empolgar ainda – a nova pesquisa é apenas um teste de laboratório, e não prova que o EmDrive definitivamente funciona. Por exemplo, a NASA não pode descartar todas as fontes de erro experimental.
Dito isso, a publicação revisada por pares é a mais recente de uma série de etapas que indicam que a tecnologia pode ser mais do que apenas um sonho de ficção científica.
    EmDrive
O desenvolvimento do EmDrive foi iniciado pelo cientista britânico Roger Shawyer há cerca de 15 anos. O motor trabalha colidindo micro-ondas dentro de uma câmara, e não requer nenhum propulsor. Logo, poderia inaugurar uma nova era de voos espaciais mais rápidos e eficientes.
O novo estudo foi conduzido pelo físico Harold “Sonny” White, do Centro Espacial Johnson, da NASA. Ele descobriu que o EmDrive gera pequenas quantidades de empuxo no laboratório.
O EmDrive foi apelidado de “motor impossível” porque não deveria funcionar, segundo a Terceira Lei de Newton – para cada ação, há uma reação igual e oposta. Como o EmDrive não requer propulsor (não “explode” nada de sua parte traseira), como ele produz empuxo (a reação igual e oposta) ainda é um mistério. 
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Em busca de luzes alienígenas

Luzes de cidades extraterrestres podem revelar civilizações alienígenasO projeto SETI procura por sinais de inteligência extraterrestre há mais de 50 anos.


Os pesquisadores fazem isto ouvindo os céus, usando radiotelescópios para tentar detectar sinais de transmissões das civilizações alienígenas.

Mas esta ideia foi proposta antes da descoberta dos planetas extrassolares, ou exoplanetas.

Agora faria muito mais sentido olhar para esses planetas em busca das luzes das cidades alienígenas.

Esta é a proposta de Abraham Loeb (Universidade de Harvard) e Edwin Turner (Universidade de Princeton).

Emissões de luz

Segundo os dois pesquisadores, os telescópios atuais já seriam capazes de detectar uma cidade do tamanho de Tóquio nos confins do Sistema Solar.

"Isto abre perspectivas totalmente novas para a busca por civilizações extraterrestres," diz ele.

Outra razão apontada para a mudança na tática de busca está em nossa própria civilização.

Segundo Loeb e Turner, o progresso tecnológico fez com que as transmissões de rádio terrestres fossem cada vez mais substituídas por cabos e fibras ópticas, ou por emissões de potência menor, voltadas para os satélites.

As cidades, por outro lado, estão se tornando cada vez mais brilhantes à noite.

E isto deve ter acontecido também com as civilizações extraterrestres, o que tornaria muito mais produtivo e provável encontrar emissões de luz, em vez de emissões de rádio.

Novas tecnologias

A nossa atual tecnologia de observação, contudo, não seria capaz de olhar além do Cinturão de Kuiper.

E é pouco provável que haja uma civilização adiantada nos arredores do nosso próprio Sistema Solar.

Contudo, os pesquisadores defendem que novos observatórios, e novas técnicas de observação, poderão ser capazes de olhar bem mais longe.

Bibliografia:

Detection Technique for Artificially-Illuminated Objects in the Outer Solar System and Beyond
Abraham Loeb, Edwin L. Turner
arXiv
27 Oct 2011
arxiv.org/abs/1110.6181

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Escudo do sistema solar se desfaz misteriosamente.

Graças à sonda IBEX os astrônomos estão percebendo que estranhas bizarrices espaciais acontecem no nosso quintal: na borda do nosso Sistema Solar.
A sonda foi lançada com o objetivo de mapear o Sistema Solar e, até agora, fez dois mapeamentos nos limites do sistema, com seis meses de diferença entre cada um. Os resultados foram tão distintos um do outro que os astrônomos estão tendo que reavaliar sua compreensão sobre ventos solares e sobre a influência da estrela nas partes mais distantes do sistema.
A imagem do início do artigo, por exemplo, é uma das descobertas da IBEX – um laço de átomos neutros, uma parte de uma verdadeira fita desses átomos que circula o nosso sistema. Entre as duas leituras da IBEX, o laço se desfez o que, em termos cósmicos, foi feito em uma velocidade impressionante. Talvez seja por causa do período passivo do Sol, que emitiu poucos ventos solares.
De qualquer forma, investigações estão sendo feitas, já que esse laço serve como escudo para o Sistema Solar, evitando raios cósmicos de outras fontes espaciais. Além disso esse dado é importante já que se fizermos alguma viagem tripulada para Marte, por exemplo, ventos solares mais fracos poderiam significar maior radiação cósmica, o que poderia ser fatal para nossos astronautas.

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Cientistas omitem tempestade solar.