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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Motor impossível é analisado pela NASA

Boas notícias para os entusiastas do motor impossível, ou EmDrive: um novo estudo da NASA que sugere que o mecanismo pode realmente funcionar passou pelo processo de revisão por pares.
Isso significa que vários cientistas analisaram a experiência, e a consideram válida.
No entanto, não devemos nos empolgar ainda – a nova pesquisa é apenas um teste de laboratório, e não prova que o EmDrive definitivamente funciona. Por exemplo, a NASA não pode descartar todas as fontes de erro experimental.
Dito isso, a publicação revisada por pares é a mais recente de uma série de etapas que indicam que a tecnologia pode ser mais do que apenas um sonho de ficção científica.
    EmDrive
O desenvolvimento do EmDrive foi iniciado pelo cientista britânico Roger Shawyer há cerca de 15 anos. O motor trabalha colidindo micro-ondas dentro de uma câmara, e não requer nenhum propulsor. Logo, poderia inaugurar uma nova era de voos espaciais mais rápidos e eficientes.
O novo estudo foi conduzido pelo físico Harold “Sonny” White, do Centro Espacial Johnson, da NASA. Ele descobriu que o EmDrive gera pequenas quantidades de empuxo no laboratório.
O EmDrive foi apelidado de “motor impossível” porque não deveria funcionar, segundo a Terceira Lei de Newton – para cada ação, há uma reação igual e oposta. Como o EmDrive não requer propulsor (não “explode” nada de sua parte traseira), como ele produz empuxo (a reação igual e oposta) ainda é um mistério. 
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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Fisico afirma que a gravidade não existe.

O físico holandês Erik Verlinde, professor da Universidade de Amsterdam, diz em um estudo recente que a ciência tem olhado para a gravidade da maneira errada. "Para mim, a gravidade não existe", diz Verlinde
É difícil imaginar um aspecto mais fundamental e ubíquo da vida na Terra do que a gravidade, desde o momento em que você dá o primeiro passo e cai de traseiro sobre a fralda até o lento desenvolvimento da flacidez da carne.
Mas e se tudo fosse apenas uma ilusão, uma espécie de enfeite cósmico, ou um efeito colateral de algo mais que se passa nos níveis mais profundos da realidade?
Assim diz Erik Verlinde, 48 anos, um respeitado teórico das cordas e professor de física da Universidade de Amsterdã, cuja alegação de que a gravidade é na verdade uma ilusão tem causado agitação entre os físicos, ou pelo menos entre aqueles que professam entendê-la. Revertendo a lógica de 300 anos de ciência, ele argumentou em um recente trabalho, intitulado "Sobre a Origem da Gravidade e as Leis de Newton", que a gravidade é uma consequência das veneráveis leis da termodinâmica, que descrevem o comportamento do calor e os gases.
"Para mim a gravidade não existe", disse Verlinde, que esteve recentemente nos Estados Unidos para se explicar. Não que ele não possa cair, mas Verlinde está entre um grupo de físicos que dizem que a ciência esteve olhando para a gravidade de forma errada e que há algo mais básico, a partir da qual a gravidade "surge", assim como os mercados de ações surgem do comportamento coletivo dos investidores individuais e a elasticidade surge da mecânica dos átomos.
Olhar para a gravidade desse ângulo, eles dizem, poderia jogar alguma luz às questões cósmicas problemáticas do momento, como a energia escura, uma espécie da antigravidade que parece estar acelerando a expansão do universo, ou a matéria escura, que supostamente é necessária para manter unidas as galáxias.
O argumento de Verlinde se assemelha a algo possível de ser chamado de teoria "dia de cabelo ruim" da gravidade.
É mais ou menos assim: seu cabelo encrespa no calor e umidade, porque há mais formas de seu cabelo ficar curvado do que reto, e a natureza gosta de opções. Logo, é necessária uma força para deixar o cabelo reto e eliminar as opções da natureza. Esqueça o espaço curvo ou a atração a uma distância, descrita bem o suficiente pelas equações de Isaac Newton para nos permitir navegar pelos anéis de Saturno. A força que chamamos de gravidade é simplesmente um subproduto da tendência da natureza de maximizar a desordem.
Talvez seja por esse motivo que a ciência nunca conseguiu detectar a partícula responsável por essa força, 
" o gráviton ", seria o responsável pela gravidade, assim como o glúon, elétron e etc. se associam a outras forças da natureza.