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domingo, 13 de setembro de 2009

O garoto que chora sangue.


O adolescente Calvino Inman tinha acabado de sair do banho quando se olhou no espelho e entrou em pânico. “Eu me vi no espelho e achei que fosse morrer”, diz o garoto de 15 anos, que viu sua própria imagem com sangue saindo dos olhos. Quando Inman chegou no hospital, o sangramento já havia parado por conta própria.
Alguns dias depois, as lágrimas de sangue voltaram, e o garoto foi novamente encaminhado ao hospital, mas os médicos não tinham resposta para o seu problema. “As pessoas do hospital disseram que nunca tinham visto nada igual”, afirma Tammy Mynatt, mãe de Calvino. Desde então, o garoto vem chorando sangue sem que especialistas saibam qual é o problema ou como impedir que isso aconteça. No hospital, o adolescente fez uma série de exames, mas tudo estava normal.
Barret Haik, diretor do Instituto Oftalmológico da Universidade do Tennesse, nos Estados Unidos, afirma que existe uma explicação para este problema. A condição, chamada de hemolacria, é comum em pessoas que sofreram trauma intenso ou que tiveram ferimentos na cabeça. “Mas é realmente raro ter um caso como esse”, afirma Haik. “Só acontecem casos sem causa óbvia uma vez em muitos anos”, completa.
Haik publicou em 2004 um levantamento com crianças que tiveram casos inexplicáveis de hemolacria. Os casos foram analisados desde 1992 até 2003, e apenas quatro pacientes do tipo foram encontrados. O adolescente Calvino Inman tinha acabado de sair do banho quando se olhou no espelho e entrou em pânico. “Eu me vi no espelho e achei que fosse morrer”, diz o garoto de 15 anos, que viu sua própria imagem com sangue saindo dos olhos. Quando Inman chegou no hospital, o sangramento já havia parado por conta própria.





Veja um caso semelhante aqui . Alguns dias depois, as lágrimas de sangue voltaram, e o garoto foi novamente encaminhado ao hospital, mas os médicos não tinham resposta para o seu problema. “As pessoas do hospital disseram que nunca tinham visto nada igual”, afirma Tammy Mynatt, mãe de Calvino.
James Flemming, oftalmologista do mesmo Instituto, está analisando os registros médicos de Inman, procurando um tratamento para o garoto. Flemming afirma estar procurando por coágulos de sangue, um tumor próximo ao olho ou até mesmo uma infecção. O médico acredita que a causa pode ser tão pequena que não foi captada pelos exames convencionais, e que talvez seja necessário esperar por outros sintomas para descobrir a causa do fenômeno.
O adolescente também deve passar por exames psicológicos, para excluir a possibilidade de que ele esteja fingindo as lágrimas. “Quando não se encontra uma origem para o problema, não podemos eliminar esta possibilidade”, explica Haik. Ele afirma que, em alguns casos, crianças encontraram modos criativos de fingir a hemolacria.
Mesmo depois de todos os testes, existe a possibilidade que a causa do problema nunca seja encontrada. Nos quatro casos analisados por Haik, o sangramento parou sozinho. “Como médicos, isso é desconcertante, pois gostamos de ter as respostas”, admite Haik, que também comenta que isso é ainda pior para os pacientes: “Eu sempre vi o medo nos seus rostos, porque não conseguimos encontrar uma solução”, diz. [CNN]

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Curioso fenômeno aquático na Inglaterra

Como a natureza conseguiu desenhar um círculo perfeito no leito do rio?
Este círculo de gelo que mede 3 metros foi avistado em Devon durante uma geada , rodando no Rio Otter perto de Honiton. Foi avistado por Roy Jefferies que estava caminhando com seu cachorro.
Os círculos de gelo já apareceram no Ártico, Escandinávia e Canadá, mas este é o primeiro visto na Inglaterra.
Estes círculos surgem nos rios onde a água acelera e cria uma força chamada de torque rotational que rompe uma camada de gelo fazendo torções ao seu redor. Quando a água gira, esbarra no gelo circunvizinho e forma um círculo perfeito.
O Senhor Jefferies ficou pasmo quando viu e chamou seu amigo Graham Blissett que tem um interesse profundo em fenômenos deste tipo.
Ambos ficaram pasmos com fenômeno do círculo de gelo de 3 metros de diâmetro lentamente girando e se estacionando na corrente. Estavam aproximadamente a 1,8 metros perto do banco de areia onde passa a correnteza do rio.

Mr Blissett disse que estes círculos são muito raros, tão raros que ele nunca tinha ouvido falar deles na Inglaterra.
"Não pude acreditar quando meu amigo me contou sobre os círculos," o Senhor Blissett disse.
Ele pegou sua máquina fotográfica e correu para o rio onde tirou várias fotografias do círculo de gelo.
"Vi o círculo de gelo mais perfeito a aproximadamente 1,8 metros da extremidade do banco de areia," disse o Senhor Blissett."Tinha aproximadamente 3 metros de diâmetro, e quando cronometramos sua rotação, descobrimos que o círculo completava uma volta em torno de sua circunferência em quatro minutos e dez segundos."A temperatura na ocasião estava abaixo de zero e o clima estava muito frio durante a última semana."O Senhor Blissett disse que normalmente tais discos variam em diâmetro e que alguns na Suécia chegam a ter 600 metros de largura.


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Estranho fenômeno atmosférico registrado

No dia 5 de junho de 2009, alguns cientistas da Europa conseguiram registrar novamente um dos fenômenos elétricos mais raros e intrigantes que ocorrem na atmosfera terrestre. Muitos dizem que este fenômeno é parecido com fogos de artifício, outros dizem ser luzes dançantes ou chuva de raios. Cientificamente este fenômeno é chamado de "sprite" e quando são grandes recebem o nome de "Gigantic Jets". Apesar dos sprites (ou gigantic jets) terem sido vistos algumas vezes no século passado, os cientistas atmosféricos só reconheceram sua existência após 1989, quando também foram fotografados pelas câmeras a bordo dos ônibus espaciais. Atualmente, devido à grande quantidade de câmeras de alta sensibilidade e maior interesse em sua observação, o registro dos sprites tem ocorrido com maior frequência.A foto acima foi registrada pelo cientista Oscar Van der Velde, cientista atmosférico ligado ao Laboratório de Aerologia da Universidade Paul Sabatier, na França, que fotografou o evento da janela de seu laboratório em Sant Vicenç de Castellet, na Espanha. "Captei a cena com uma câmera ultra sensível instalada no parapeito da janela. A câmera estava acoplada ao software UFOCapture, que dispara quando ocorre algum evento no céu, como meteoros ou relâmpagos", explicou o cientista.

Apesar de parecer simples, Van der Velde levou mais de 400 dias para registrar o fenômeno. Segundo o pesquisador, o sprite ocorreu a 250 quilômetros de distância da câmera, próximo à costa da França, entre 75 e 100 quilômetros de altitude.

"Devido a altura em que ocorrem, os sprites são um verdadeiro fenômeno meteorológico espacial. Eles se desenvolvem a cerca de 80 km e altitude e crescem em todos os sentidos, inicialmente para baixo e em seguida para cima. Eles acontecem quando um poderoso raio descarrega a energia do topo das nuvens próximas à superfície da Terra em direção à ionosfera, resultando no sprite (faísca, em inglês). Todo o processo não leva mais de 20 milissegundo e quando os raios são muito grandes são chamado de gigantic jets (jatos gigantescos), descargas elétricas gigantescas, poderosas e extremamente raras.
Muito raros

Os gigantics jets são tão raros que a maioria das pessoas provavelmente nunca presenciou um deles. De acordo com Van der Velde, a primeira vez que o fenômeno foi observado foi no ano de 2001 em Porto Rico, pelo pesquisador Victor Pasko. A partir de então, até 2007 apenas 30 ocorrências foram registradas em todo o mundo, a maioria delas em alto-mar. Apenas duas foram registradas em áreas continentais e até 2007 nunca havia sido observado nos EUA.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Milionário abandona mansão assombrada

Em 2007 o milionário de Dubai Anwar Rashid, 32 anos, e sua esposa Nabila, 25 anos, compraram Clifton Hall, uma mansão que remonta a conquista normanda da Inglaterra, em Nottinghamshire, por 3,6 milhões de libras (R$ 11,9 milhões).Em janeiro mudou-se para a mansão com a esposa e os quatro filhos, com idades de sete anos, cinco, três, e um bebê de oito meses. Meses depois o milionário abandonou a mansão por um motivo no mínimo inusitado: fantasmas.

Rashid e sua familia alegam que durante os oito meses que moraram em Clifton Hall foram assombrados por vozes, gritos nos corredores, figuras misteriosas, batidas nas paredes e inexplicáveis manchas de sangue que apareceram nos lençóis. Anwar Rashid compara a sua experiência ao filme " Os Outros" de 2001, estrelado por Nicole Kidman, em que uma família se vê obrigada a abandonar uma casa devido aos fantasmas." Clifton Hall é uma bela propriedade." "Eu sinto a sua beleza, mas por trás da fachada ela é assombrada". "Éramos como a familia de "Os Outros". "Os fantasmas não nos queriam alí, e por não vê-los, não podiamos lutar." Disse Rashid.

Que acrescentou: "No dia em que nos mudamos tivemos nossa primeira experiência paranormal". "Nos sentamos a noite para relaxar, e escutamos uma batida na parede"." Em seguida ouvimos alguém dizer: Olá tem alguém aí?" "Nós ignoramos da primeira vez, mas dois minutos depois ouvimos a voz de homem de novo." Fui dar uma olhada, mas as portas estavam trancadas e as janelas fechadas."Rashid afirma que em outra ocasião sua esposa desceu as cinco horas da manhã com o leite para o bebê e viu a filha mais velha assistindo televisão. "Ela disse o nome dela mas não obteve resposta". Disse ele. " Minha esposa subiu e verificou que ela dormia na cama"."Quando encontramos manchas de sangue na colcha do bebê, minha mulher disse que ja era o suficiente". " Foi a última gota". " Nós sequer ficamos aquela noite, sentimos que seríamos atacados". Rashid, que é dono de um hotel em Dubai e mais 26 propriedades, tem sua fortuna estimada em 25 milhões de libras (R$ 105 milhões), disse que sua decisão de parar de pagar a hipoteca em janeiro para o Yorkshire Bank foi o último recurso.Anwar Rachid agora vive em Wollaton com sua família.
Fonte - BBC Londres