
Quinze anos depois, a equipe submeteu os resíduos de ossos a testes de DNA, e verificou que não havia parentesco entre os ossos que seriam de Jesus e Maria Madalena, levando-os a concluir que ambos só poderiam estar na mesma tumba se fossem casados. A tumba de dois mil anos tinha dez ossuários. Seis destas caixas são datadas do século 1º d.C. A produção apresenta evidências sugeridas por especialistas em aramaico, análises de DNA, ciência forense e outros. Ao lado, ossuário com inscrição 'Jesus filho de José'. Um Laboratório da Universidade de Ontário, no Canadá, analisou o DNA de partículas colhidas dos ossuários de "Jesus, filho de José" e "Mariamene e Mara" (em grego, que sugere o nome "Maria Madalena"). Ambos não eram geneticamente relacionados e poderiam ser de pessoas casadas. QuestionamentoEmbora não questione o episódio bíblico da Ressurreição – já que não havia ossos nos caixões – o filme de US$ 2 milhões (quase R$ 4,5 milhões) põe em questão os pilares do Cristianismo da mesma forma que o livro O Código da Vinci, de Dan Brown.O documentário diz que a tumba de Talpiot continha, originalmente, dez ossuários, nove dos quais estão sob a guarda de uma instituição de Israel. Entre as maiores descobertas está o ossuário com a inscrição "Judas, filho de Jesus". Na trama, a Igreja tenta esconder a revelação de que Jesus e Maria Madalena tiveram um filho.Para evitar manifestações de católicos, o local onde James Cameron dará uma coletiva de imprensa, nesta segunda-feira, será mantido em segredo até o último momento.A tumba onde os ossos foram encontrados também permanece sob guarda armada.Mas o cientista que supervisionou as escavações em 1980, Amos Kloner, disse que os nomes eram coincidência, e qualificou o filme como "bobagem".
"É uma ótima história para um filme, mas é impossível. É bobagem", ele disse, segundo o jornal Jerusalem Post."Jesus e seus parentes eram uma família da Galiléia, sem laços com Jerusalém. A tumba de Talpiot pertencia a uma família de classe média do primeiro século."