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terça-feira, 1 de abril de 2014

As luzes dos terremotos

Nos últimos 300 anos, houveram muitos relatos de globos luminosos aparecendo antes de terremotos e, devido ao aspecto fantástico que as testemunhas davam aos mesmos, os cientistas não tinham muita convicção de que se tratava de um fenômeno real.
Entretanto, estes globos de luz e relâmpagos foram de fato registrados, tanto em fotos quanto em filmes, o que deu aos pesquisadores elementos para estudar. A primeira coisa que notaram foi que nem todos os terremotos eram precedidos de relâmpagos, e nem todos os relâmpagos eram sinal de terremotos a caminho.
Tentando entender a relação entre uma coisa e outra, cientistas levantaram torres na Turquia em uma região em que os terremotos são comuns, e colocaram voltímetros nestas torres.
O que descobriram foi que os relâmpagos e mudanças no campo elétrico geralmente precediam terremotos de magnitude 5 ou maior, mas nem todos os sinais voltaicos eram os mesmos – algumas vezes eram maiores que outras.
Supondo que talvez o movimento do solo fosse causador dos relâmpagos, os cientistas bolaram o experimento com farinha. Além da farinha, outros pós foram usados, com os mesmos resultados.
Esta experiência é interessante e, por enquanto, não tem uma explicação científica: coloque farinha em um pote de plástico, e movimente-o de forma a formar uma rachadura no meio da farinha. Cada vez que ela se abre ou fecha, uma tensão que pode chegar até a 200 volts surge, e ninguém sabe explicar como isto acontece.
Como os cientistas acabaram brincando com farinha e potes de plástico, e chegaram a um fenômeno inexplicável? Na verdade, eles estavam tentando explicar outro fenômeno que ganhou reconhecimento científico e também está pedindo por uma explicação: os relâmpagos e esferas luminosas que aparecem antes de terremotos.
“Nossa primeira suspeita foi que tínhamos feito algo errado. Tem que ter alguma coisa estúpida que estamos fazendo”, disse o professor Troy Shinbrot, da Universidade Rutgers, em Nova Jérsei, EUA.
“Nós pegamos um pote plástico cheio de farinha, inclinamos para lá e para cá até aparecer as rachaduras, e elas produziram 200 volts de carga. Não há um mecanismo que eu saiba que possa explicar isso. Parece ser uma nova física”, continua.
E, embora não se consiga retirar energia destes potes de farinha, pode ser que este estranho fenômeno leve a um mecanismo de detecção precoce de terremotos. [Popular ScienceBBC]
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Nova descoberta revela como ocorre o enrugamento da pele

Existem diversas teorias, nenhuma comprovada, sobre o que causa o enrugamento dos dedos quando passamos longos períodos na água. Uma hipótese é de que as rugas aparecerem para nos proporcionar uma melhor aderência em ambientes molhados.
Agora, o mistério deste fenômeno tão comum que intriga até mentes brilhantes em todo o mundo parece ter sido resolvido.
Os físicos alemães Myfanwy Evans e Roland Roth, das Universidades Tübingen e Erlangen, descobriram o mecanismo que permite que os dedos se enruguem e voltem ao normal depois de um contato longo com a água.
Segundo eles, esse é um ato de equilíbrio energético. Termodinamicamente falando, as camadas mais externas da pele “querem” absorver água quando estamos submersos; essa absorção rápida faz com que nossos dedos inchem e enruguem. Se o inchaço não fosse combatido, a pele ficaria enrugada para sempre.

O inchaço e a absorção da água ocorrem na camada mais exterior da pele, que é feita de células mortas empilhadas como tijolos. Estas células são preenchidas com uma rede de filamentos feita da proteína queratina. Estes filamentos de queratina interligam-se para formar uma rede tridimensional – o que pode aumentar o seu volume por cinco vezes, quando se estende para fora.

Evans e Roth mostraram como essa estrutura pode ajudar as células da pele a inchar e se encolher. Os cientistas criaram um modelo de tecido de fibras elásticas que, depois de absorver uma certa quantidade de água, volta para sua forma original. Quando comparado com o modelo de pele humana, os físicos notaram que o padrão de tecido era quase idêntico.
A energia do sistema varia com as alterações do espaçamento da rede. Quando a energia diminui, a estrutura tende a expandir-se e absorver água. Ao mesmo tempo, a tensão em um filamento alongado pode fornecer a força contrária para reverter esse processo. Tal como acontece com uma mola, quanto mais você estica um filamento, maior será a energia elástica.
A interação destas forças opostas garante que a pele só absorva uma certa quantidade de água, que se desloca entre dois estados extremos limitados pela estrutura física da pele.
Os pesquisadores concluíram que a geometria dos filamentos de queratina é crucial para essa resposta da pele à água, pois mantém o sistema em uma faixa de energia que permite a “expansão mola” da pele.
De acordo com os físicos, agora que entendemos esse fenômeno, podemos usar esse conhecimento para criar produtos sintéticos duráveis e mais flexíveis que possam mudar de forma e voltar para sua configuração original sem deformar.
Isso seria um enorme desenvolvimento no mundo da ciência dos materiais, além de ser de grande ajuda no tratamento de doenças da pele, possivelmente levando também a enxertos sintéticos altamente realistas. 

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

As consequências de uma pesquisa manipulada


Uri Simonsohn vê a si mesmo como um cuidadoso analisador de dados mais do que como um delator. Seu trabalho como cientista social na Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia (EUA), envolve vasculhar dados de arquivo – de preços de casas a leilão a registros de admissões da faculdade – como parte de sua pesquisa sobre julgamento e tomada de decisão.
Ele suspeita que este olhar o levou a estranhar padrões incomuns em outros resultados de pesquisas psicológicas, como a de Dirk Smeesters, da Universidade Erasmus em Rotterdam, na Holanda, e Lawrence Sanna, na Universidade de Michigan em Ann Arbor (EUA), no verão de 2011.
Em ambos os casos, os dados pareciam bons demais para ser verdade, contendo um excesso de grandes efeitos e resultados estatisticamente significativos. Em um dos artigos de Sanna, Simonsohn notou que uma experiência – em que os voluntários foram supostamente divididos em diferentes grupos – produziu resultados com desvios estranhamente similares. Nos resultados de Smeesters, ele viu uma desconfiada baixa frequência de números redondos e uma semelhança incomum entre muitas das médias. “Se há muito pouco ruído, e os dados são muito confiáveis, podem não ser reais”, diz ele. “Dados reais devem ter erros”.
Simonsohn verificou suas suspeitas através da simulação de experimentos para mostrar o quão improvável os resultados relatados eram. Ele replicou suas análises em outros trabalhos dos mesmos autores e encontrou os mesmos padrões. Além disso, realizou controles, observando que não havia padrões suspeitos na obra de outros psicólogos que usaram os mesmos métodos.
Simonsohn contatou ambos os autores buscando sistematicamente explicações alternativas para as discrepâncias que encontrou. Eventualmente, só uma restou: a de que eles tinham manipulado os dados. Ele ainda se absteve de acusar alguém, pedindo aos pesquisadores dados brutos, delineando suas preocupações e perguntando se outras partes, como um estudante ou assistente de pesquisa, poderiam ter adulterado os dados.
No fim de 2011, Simonsohn soube que a Universidade de Erasmus tinha começado uma investigação. Ele também descobriu que, por causa dos seus inquéritos, a Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, onde Sanna tinha realizado o seu trabalho, também tinha começado a investigá-la. No verão de 2012, tanto Smeesters quanto Sanna se demitiram de seus cargos, e vários de seus trabalhos foram retratados.
Quando perguntado sobre as duas carreiras que foram arruinadas por suas investigações, Simonsohn pausa. “Eu não me sinto mal com isso”, conclui. “Se estou indo para as mesmas conferências que estas pessoas e publicando nas mesmas revistas, eu não posso simplesmente olhar para o outro lado”.
Simonsohn espera que suas ações estimulem psicólogos a instigar reformas para conter fraudes – uma opção seria exigir que pesquisadores postassem dados brutos, tornando-os mais abertos a verificações por colegas. Ele também quer que os pesquisadores divulguem mais detalhes sobre o seu trabalho, como as variáveis ou tamanhos de amostra planejadas. Isso desestimularia formas mais sutis de adulteração de dados, como experiências contínuas até que os resultados encontrados sejam significativos – o que, em sua opinião, inundam a literatura psicológica com falsos positivos.
Em 1999, perto de sua aposentadoria, Helene Hill decidiu dar uma olhada nas placas de cultura de um companheiro de laboratório. Bióloga de radiação na Universidade de Medicina e Odontologia de Nova Jersey, em Newark (EUA), Hill colaborava com um colega júnior em um projeto para estudar o ” efeito espectador”, um fenômeno pelo qual células expostas a um agente – neste caso, a radiação – influenciam o comportamento dos vizinhos não expostos.
Hill havia treinado o pós-doutorando, Anupam Bishayee, na técnica, e queria ver como ele se saía. As placas, segundo ela, estavam vazias, ainda que Bishayee tivesse relatado mais tarde contagem de células a partir delas.
Hill passou os próximos 14 anos tentando expor o que ela acredita ser um caso de má conduta científica. Painéis da Universidade, do Escritório de Integridade de Pesquisa dos EUA (ORI, na sigla em inglês) e dois tribunais de justiça têm avaliado e rejeitado suas preocupações. Sua convicção lhe custou milhares de dólares em taxas legais e incontáveis horas de leitura através de mais de 30.000 documentos. Também pode acabar lhe custando seu emprego. No entanto, Hill, agora com 84 anos, não tem intenção de recuar. “Uma pessoa tem a obrigação de fazer a coisa certa, se puder”, diz.
Após a primeira observação, Hill e outro pós-doutorando decidiram acompanhar secretamente os experimentos de Bishayee, tirando fotos de suas culturas na incubadora. Quando Bishayee relatou dados de um experimento que eles achavam que estava contaminado com mofo, Hill e seu colega o acusaram de fabricar os resultados, levando suas preocupações à comissão da universidade sobre integridade da pesquisa.
Sob interrogatório, seu colega reconheceu que havia mudado tubos de cultura de Bishayee antes de tirar fotos, o que a comissão viu como potencialmente adulteração de provas. E Hill explicou que tinha usado um microscópio com o qual ela não estava familiarizada ao verificar as culturas de Bishayee, de maneira que o comitê determinou que Hill não tinha evidências suficientes para provar o seu caso.
Hill não descansou. Bishayee havia publicado seus resultados em um artigo que a listava como coautora, e seu assessor, Roger Howell, havia usado os dados de Bishayee para apoiar um pedido de ajuda financeira junto aos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) em 1999. Hill levou o caso para os investigadores federais na ORI, que conduziram uma pequena análise estatística dos dados de Bishayee. ORI, apesar de achar que o caso tinha mérito, determinou que não havia provas suficientes para confirmar má conduta.
Hill chegou até a entrar com duas ações contra Bishayee. Além de ambas não terem sucesso, lhe deixaram US$ 200.000 (cerca de R$ 400 mil) mais pobre em taxas legais. O juiz Dennis Cavanaugh referiu-se a batalha de Hill como “uma missão de proporções quixotescas, que em última análise deveria ser colocada para descansar”. Hill perdeu seu apelo final em outubro de 2011. Ainda assim, ela diz que seu investimento valeu a pena: a fase de descoberta da ação permitiu-lhe acesso a dez anos de notas do laboratório de Howell.
Com esses dados em mãos, ela se juntou com o estatístico Joel Pitt da Universidade Georgian Court em Lakewood Township, Nova Jersey (EUA), e se debruçou sobre os dados que Bishayee tinha registrado à mão a partir de uma máquina que conta células. A dupla também reuniu conjuntos de dados de outras pessoas que usaram a mesma máquina. Pitt olhou para a frequência dos números que apareceram como o dígito menos significativo de cada contagem gravada. Estes deveriam ter uma distribuição aleatória, mas os dados de Bishayee pareciam favorecer determinados números. Pitt calculou as chances de essas frequências resultantes serem ao acaso: menos de 1 em 100 bilhões. Na visão de Hill, a implicação é clara: Bishayee manipulou os números.
Junto com Pitt, Hill tem tentado, até agora sem sucesso, publicar estas análises estatísticas e divulgar suas alegações, ações que Robert Johnson, o reitor de sua instituição – agora parte da Universidade de Rutgers (EUA) – advertiu que poderia lhe levar a “ação disciplinar adicional, até e incluindo rescisão”. Howell, em uma declaração à Nature, expressou frustração com o tempo que Hill gastou revisitando essa questão, apesar da não constatação de irregularidade.
Muitos cientistas admiram Hill pela coragem de suas convicções, mas também não consideram prudente que ela leve o caso adiante por tanto tempo e com tal despesa. Hill, por sua vez, permanece irredutível. “Eu quero ir até o fim”, diz ela. “Tornou-se quase uma obsessão”.
Dicas anônimas não são novidade. O pseudônimo “Clare Francis” que o diga. Ela ou ele (ou eles, muitos suspeitam que seja um grupo de pessoas) enviou centenas de e-mails a editores de revistas científicas sinalizando casos de suspeita de plágio ou manipulação de dados. Suas queixas concisas, às vezes enigmáticas, resultaram em um punhado de retrações e correções. Por outro lado, muitos dos seus avisos também não levaram a nada.
Francis estima que já enviou “cerca de 100″ e-mails para editores diferentes. Diane Sullenberger, editora-executiva da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, afirma que até 80% das denúncias que ela recebe vêm de Francis. E o editor científico Wiley diz que em 2011 o nome de Francis estava em mais da metade de seus pedidos de investigação.
No entanto, apesar de úteis, as dicas de Francis foram sendo cada vez menos usadas porque – independentemente de seu anonimato – muitas de suas reivindicações não podem ser conferidas. Diversas queixas de Francis são oblíquas e difícil de seguir. “É útil saber detalhes específicos sobre as preocupações do ponto de vista científico, não apenas ‘as bandas nos 10 e 60 minutos são geométricas e sobreponíveis’”, diz Sullenberger, referindo-se a alguns dos e-mails de Francis.
Alguns editores de revistas têm alertado Francis que são menos propensos a acompanhar seus pedidos do que outras queixas. Francis tornou esse fato público, o que provocou debate sobre como tais alegações anônimas devem ser tratadas. Por fim, o Comitê de Ética em Publicações americano emitiu suas diretrizes em relação ao caso, dizendo que não importa de onde vêm, “todas as alegações (…) que têm provas específicas e detalhadas para apoiá-las devem ser investigadas”.
Muitos editores não tem tanto um problema com a falta de identidade, mas sim com o suposto “tom” de Francis. Eles creem que, para compensar a inevitável perda de confiança que vem do anonimato, denúncias ganham credibilidade se forem precisas, detalhadas e educadas – o que não seria o perfil de Francis.
Uma coisa que tanto editores quanto Francis podem concordar é que a denúncia anônima deve aumentar nos próximos anos, dado o maior acesso a documentos científicos por pessoas de todo o mundo e a disponibilidade de ferramentas on-line para detectar plágio e manipulação de imagens. Um site, chamado PubPeer, já está se tornando um espaço para comentários anônimos – incluindo postagens em uma veia similar ao estilo de Francis.
Esse crescimento do anonimato é um sinal de que os denunciantes não se sentem protegidos o suficiente dentro do ambiente acadêmico. E, para o bem de toda a categoria, cientistas deveriam se sentir confortáveis em levantar questões sem temer represálias ou danos à sua própria carreira.O que você acha disso ?
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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O que é preciso para realizar o teletransporte



Ao longo da história tem havido relatos de investigação paranormal, xamanismo, misticismo e ufologia, pessoas ou objetos que se tornam invisíveis, materializar, desmaterializar e se teletransportar.
 Por causa de sua semelhança, a compreensão da dinâmica desses fenômenos podem nos ajudar a compreender os outros. Em outras palavras, talvez o "física", se for esse o termo apropriado, para se tornar invisível pode ser semelhante ao da materialização e desmaterialização de objetos sólidos, que por sua vez pode ser semelhante ao de teletransporte. 
Os escritores de ficção científica muitas vezes brincam com a ideia de invisibilidade, e os investigadores militares modernos também estão interessados ​​no assunto. Não muito tempo atrás, os soldados costumavam marchar para a batalha vestidos com uniformes de cores esplêndidas, infelizmente, eram excelentes alvos.
Mais recentemente, eles começaram a usar camuflagem, na tentativa de harmonizar com os seus arredores. A pesquisa atual dirigida  pelo exército vem para os soldados do futuro, tornando-os ainda menos visível coberto com um revestimento especial de sensores em miniatura, que transmitem uma imagem do que está por trás de cada soldado um material conhecido  como matriz peneira na parte frontal do casaco. Isso ajuda a camuflagem, dando a impressão de que eles são transparentes. 

Isso soa um pouco como o caso de Michael Talbot hipnose sem um hipnotizador:
como se uma pessoa com essa capacidade pode afetar algum outro sistema perceptual usando algo parecido com o controle da mente telepática.
Um exemplo é o caso do monge espanhol San  Vicente Ferrer  (1350-1419) que foi muito apreciado na corte de Aragão, por sua sabedoria e habilidades miraculosas alegado  
 A história diz que a rainha Yolanda pediu para ver sua casa novamente, e quando o monge recusou a permissão, forçou a porta e entrou com sua comitiva. Ele descobriu que, enquanto todos os outros na sala podia ver claramente, a rainha Ferrer não podia ver nada. 

Quando perguntado sobre essa invisibilidade, o monge explicou que este era  um castigo de Deus  para a intrusão da Rainha, e a cegueira parcial passou quando ela saiu, então, aparentemente se.  há outros relatos semelhantes de  invisibilidade seletiva  na Idade Média, que parecem se relacionar com homens santos, que pode ter adquirido essa capacidade, como resultado de oração prolongada ou contemplação, no entanto, não se sugere que, nestes casos, a pessoa realmente havia desmaterializado.  Materialização e desmaterialização são dois lados da mesma moeda, e às vezes seria indistinguível de invisibilidade. Mas, se alguém simplesmente desaparece da vista de uma testemunha depois reaparece, e não podia ser tocado enquanto invisível, podemos supor que algo mais do que uma inibição no sistema perceptual do testemunho ocorreu. Nos anais da Paranormal é provável que mais casos de materializar coisas que desmaterializados. Em sessões espíritas, por exemplo, objetos muitas vezes passaram a aparecer aparentemente do nada. Chamado  contribuições , geralmente se supõe ser um espírito desencarnado ou tenha criado a partir de "nada", ou teletransportado de outros lugares .
 
Por outro lado, o líder espiritual indiano  Sathya Sai Baba  é conhecida por deliberadamente materializar objetos sólidos, em seguida, dá aos visitantes e devotos. (Haraldsson, 1987) 

Estes são geralmente pequenas quinquilharias e, quando perguntado sobre isso, Sai Baba insiste que ele não é um teletransportador. (Karanjia, 1994, p.29)

Isso nos deixa com a pergunta desconcertante de como alguém pode produzir o material de 'nada'. 

Na literatura sobre o xamanismo não é raro se materializar objetos ou insetos ainda vivos.

Em seu livro  Presentes de coisas desconhecidas ,  Lyall Watson  descreve um incidente na Amazônia, onde testemunhou um curandeiro local remover de um dente infectado de um paciente e, em seguida, anunciando que ele tinha que remover a dor da gengiva infectada. Para fazer isso, de alguma forma se materializou mais de cem formigas pretas marchando em uma coluna condenada a boca do paciente, por seu braço e, em seguida, afastado para a grama na borda da clareira. 
 Isso causou grande regozijo entre os nativos assistindo porque, como Watson descobriu mais tarde, a palavra local para a dor era a mesma para formigas.
 Como Watson colocou:
"O curandeiro havia prometido que a dor iria embora, e fê-lo na forma de um trocadilho elaborado e extraordinário. Gone".  
(P.142)
Os militares também estão interessados em aprender a fazer as coisas se materializar. 

No início de 1997, o cientista Dr.  Gary Madeira , do Laboratório de Pesquisas do Exército, em Maryland, EUA, disse que a pesquisa de sua equipe em óptica não-linear, no futuro, poderia tornar as imagens holográficas tridimensionais projetadas exército de tanques, aviões e soldados em um campo de batalha para confundir o inimigo.

Além de reduzir as perdas de soldados reais, esta tecnologia poderá ser útil na formação dos comandantes no campo de batalha. (The West Australian, 13/05/1997)

Relatórios de Contatos Imediatos com UFOs, muitas vezes descrito como aliens fantasmas ou transparentes, você pode ver através deles aparentemente. Talvez porque algumas dessas aparições são projeções holográficas, juntamente com alguma forma de inteligência artificial sofisticada.

teletransporte  invisível refere-se ao movimento de um objeto ou pessoa a partir de um local para outro até agora, desconhecido. O teletransporte ocorre com frequência durante surtos de atividade poltergeist. Colin Wilson  (1981, p.156) dá um exemplo em que um ovo, aparentemente, da geladeira da cozinha, flutuou através da porta de uma sala em uma manifestação poltergeist na casa, e caiu no chão. Um dos ocupantes da casa, em seguida, colocau todos os ovos na geladeira em uma caixa e se sentou na tampa. Como se tivessem sido feito ​​por desafio, os ovos continuaram caindo pelo chão até que a caixa estava vazia, apesar de ser fechado para todo os lados.
 Foi tradicional de considerar a atividade poltergeist e travessuras de espíritos invisíveis de outras dimensões. Mais recentemente, tem sido sugerido que o fenômeno pode estar relacionado a conflitos não resolvidos na mente de um adolescente que vive em uma casa como esta: Uma forma de telecinese inconsciente trabalha através do hiperespaço.
Esta teoria radical e várias suposições sobre a natureza da consciência, por exemplo, que podem afetar a distância do assunto. Poltergeist Eventos também ocorrer após casos de abdução UFO. (Cahill 1996) 
 O que isso sugere é ainda mais especulativo. 
 A sugestão mais detalhada é que alguns UFOs pode ser capaz de se teletransportar através do hiperespaço, que é por sua vez está ligado de alguma forma à consciência, assim sendo puxado este "reino" afeta a mente dos abduzidos suficiente para provocar a atividade poltergeist em torno deles mais tarde.

 
Em 25 de outubro de 1593, um soldado espanhol foi preso na praça principal da Cidade do México, porque era incapaz de explicar sua presença ali, e porque ele usava o uniforme de um regimento, que era naquele tempo estacionados nas Filipinas, quase um ano longe do barco. O soldado confuso, no entanto, deu detalhes precisos de sua vida em Manila até o momento em que ele encontrou-se instantaneamente e inexplicavelmente transportado para o México.
 Até era capaz de dizer a seus interrogadores da morte recente do governador espanhol das Filipinas. Notícias que me veio à Cidade do México por muitos meses .

É interessante saber o que pode ter causado este evento. Ele possui habilidades psíquicas soldado desconhecido, ele foi excepcionalmente devoto, ou foi talvez no lugar errado e na hora errada quando alguns criminosos espíritos ou alienígenas decidiram se divertir um pouco às suas custas? 

O parapsicólogo Professor  Erlendur Haraldsson  (1987) cita várias testemunhas que, junto com outros devotos, no final dos anos quarenta, eu costumava ir para caminhadas à noite com o líder religioso indiano Sathya Sai Baba para o rio em sua cidade natal de Puttaparthi, no sul da Índia. 

Em várias ocasiões, entre Sai Baba entre devotos desaparecia e reaparecia no topo de uma colina próxima. Às vezes, ele então gritava que estava indo para baixo e imediatamente reaparecia entre os devotos. Mais tarde, em 1995, houve relatos de que a visão de um grupo de devotos da Austrália, que havia sido concedida uma entrevista com ele em seu ashram em Whitefield, nos arredores de Bangalore, Sai Baba era teletransportado com um idoso de volta para sua casa na Austrália, para ficar com sua esposa doente. Seus amigos viram o homem desaparecer da sala de entrevista, e quando, logo após a entrevista, eles vieram e ligaram para sua casa na Austrália, diz-se que foi ele quem atendeu o telefone. Se for verdade, este relatório sugere que uma pessoa com fortes poderes paranormais  pode se teletransportar com uma outra pessoa. 

Um breve artigo no New Dawn (Julho-Agosto 1997) afirma que a tradução de um artigo da Defense Intelligence Agency dos Estados Unidos em uma revista de 1983 chinesa descreve as experiências de sucesso no teletransporte de objetos pequenos, tais como moscas da fruta.
Os pesquisadores concluíram que:

            "A transferência não é um processo simples de movimento mecânico no espaço tridimensional." (P.12
 Se esses relatos são verdadeiros, nós suspeitamos que o artigo original chinês levou os militares dos EUA para patrocinar pesquisa similar.
 Dr. Richard Boylan (1997) afirma que pesquisadores do Lawrence Livermore e Sandia National Laboratories, nos Estados Unidos realizaram "experiências de teletransporte de sucesso."

Não surpreendentemente, os detalhes parecem não ter sido publicado em uma revista científica, por isso é difícil saber o que fazer com tais alegações. 
 Como pode algo ser desmaterializar e / ou teletransporte de um lugar para outro? 
 Uma explicação comum é que esses objetos têm outras dimensões invisíveis à percepção humana normal. Infelizmente, isto não é uma explicação muito satisfatória, uma vez que apenas substitui um mistério por outro. No entanto, a possível existência de dimensões mais elevadas, também conhecido como o hiperespaço, é frequentemente mencionada pelos físicos nos dias de hoje.

A vantagem de hiper é que, para além de ter as três dimensões físicas do espaço-tempo, pode proporcionar a alguns dos atalhos espaço-tempo para outro. 

Os 
topologists , estudando outras dimensões a partir de uma perspectiva matemática, observe que três barreiras físicas dimensionais, como os lados de uma caixa, deixam de ser obstáculos no espaço dimensional superior. Em 1985, o físico americano  Kip Thorne  sugeriu que os atalhos interdimensional chamados "buracos de minhoca" algum dia poderiam facilitar a viagem espacial.
 O astrônomo  Carl Sagan  usou essa idéia em seu livro  Contato  (que já foi feito em um filme) sobre o contato humano com extraterrestres. No entanto, os físicos dizem que para criar um buraco de minhoca exigiria enormes quantidades de energia. Ele ainda sugere que  os buracos negros  são versões desses rasgos no tecido do espaço-tempo.  (Couper e Henbest, 1996) 
Para uma escala muito menor, mas não menos dramática, talvez a própria consciência é algo capaz de criar o equivalente a um buraco de minhoca para facilitar o teletransporte. Se assim for, então talvez uma civilização extraterrestre avançada investigou esse aspecto da "física" da consciência o suficiente para usar os resultados no UFO e fenômeno da abdução. 
Em seu livro  Hiperespaço  Michio Kaku  explica como  a teoria das supercordas  postula que existem muitas outras dimensões abaixo da escala sub-atômica, e que o eletromagnetismo e as outras três forças fundamentais do universo se reúnem neste reino. Talvez a matéria produzida pela a energia do Big Bang, e que produziu por qualquer pessoa que se materializa objetos se origina no hiperespaço, que também tem consciência de acesso. Na verdade, no hiperespaço, matéria, energia, tecido do espaço-tempo, e de auto-conhecimento, pode ser derivado da mesma fonte.  Outra explicação para o teletransporte é que o objeto em questão é desmaterializado, de alguma forma viajar para o seu destino, e, em seguida, solidificou novamente. Em seu livro  A Física de Jornada nas Estrelas , o físico norte-americano  Lawrence Krauss  discute a validade científica das idéias de ficção científica na série de televisão popular.

Krauss aponta que, a partir da perspectiva de um físico, se teletransportar de um corpo humano, como em "Jogue-me Ray, Scottie", requer várias etapas.

 Primeiro vamos lidar com as objeções do teletransporte Krauss. 
  • Primeiro você tem que gravar a configuração exata de todos os átomos do corpo, e armazenar todas as informações que você precisa astronomicamente alta capacidade de unidades de disco rígido de 10 gigabytes.
  • Em segundo lugar, você teria que de alguma forma desmaterializar a pessoa, que requer grandes quantidades de energia.
  • Terceiro, você precisa transmitir para o novo local ou partículas sub-atômicas do corpo, chamados quarks, ou a informação, talvez, apenas atômica sobre eles.
  • Finalmente, o original ou alguns novos quarks, você usa as informações sobre o corpo da pessoa do outro lado se materializar.
Krauss é sábio o suficiente para acrescentar a ressalva de que, se os seres humanos têm alma, como muitas pessoas acreditam, o seu plano todo desmorona. 
Poderíamos sugerir, portanto, que a física moderna está investigando a natureza da matéria da maneira mais difícil - do lado de fora. Evidência Paranormal sugerem que a sutileza de consciência pode afetar a matéria de "dentro" com uma energia muito eficiente. 
 
A sugestão de Krauss, que o teletransporte é possível que apenas as informações atômicas precisam ser transmitidas em vez de partículas atômicas, ecoa a idéia de que a teoria da informação pode fornecer o melhor modelo da natureza fundamental da realidade. Em outras palavras, as unidades básicas da matéria, se existirem tais coisas, podem ser unidades de informação em vez de algo sólido.

Por exemplo
"Segundo a teoria quântica, o espaço vazio não é tão vazio quanto parece: se considerarmos uma lacuna na" escala de Planck "- uma resolução de 10-35 metros - veria uma massa efervescente de partículas virtuais, fótons, voando em e fora da existência. "
(Watson, 1996)
Se todo o universo veio do nada, parece pouco rude por físicos dizem que é impossível para uma pessoa com habilidades psíquicas extraordinárias, como Sai Baba, produzir um objeto que contenha menos de um quilo de matéria da mesma "não parte '.

O que gostaria de saber é como. Talvez a consciência possa de alguma forma abordar escala de Planck energia, e convencê-la a criar partículas atômicas permanentes, e não apenas virtual.

Mas, como você sabe qual o propósito destas partículas?

Para responder a isso, temos de consultar a anterior renúncia de Krauss que, se os seres humanos têm alma, as teorias de teletransporte provavelmente estão erradas. No entanto, a existência de almas pode torná-la mais fácil de explicar o teletransporte, e não mais difícil. 

Ele sugere que, como as coisas crescem, obtêm informações sobre o desenvolvimento dos seus códigos genéticos e sua  ressonância mórfica . Estas duas fontes de informação pode ainda sobrepor-se, com uma capacidade de substituir o outro. 

Um  pequeno artigo, mau referenciado no Nexus (Kanzhen, 1995) afirma que um cientista chinês que trabalha na Rússia tem aperfeiçoado um processo de bio-campo eletromagnético através do qual ele pode alterar a estrutura genética de algumas plantas e animais.

Se for verdade, tal descoberta seria de enorme importância. Isto poderia significar que as informações necessárias para montar o corpo humano após o teletransporte é obtido a partir de um reino de informação como ressonância mórfica.  Sheldrake sugeriu que os campos mórficos pode transcender tempo e espaço, o que poderia significar que, sempre que o órgão seja removido adequadamente, remontar informações não deverão ser transmitidos a partir de qualquer lugar, mas em vez disso pode ser armazenada localmente, por conseguinte, não ser acessível a partir de qualquer lugar. Depois de vários experimentos de física moderna sem precedentes aceitou que a não-localidade não existe no nível sub-atômico. 
Também conhecido como o  paradigma holográfico , a pesquisa mostra que dentro da esfera de quantum, a qual ocorre na região A pode ter um efeito físico instantânea na região B, independentemente das condições, ou a distância entre A e B. (Talbot, 1991)  Outras pesquisas neste campo, no entanto, pode levar a grandes avanços em nossa compreensão tanto do paranormal e da natureza da consciência.  , por exemplo, há alguns anos atrás, o professor  Roger Penrose  (1989), em Universidade de Oxford introduziu a polêmica proposta de que a consciência  pode ter algo a ver com o  domínio quântico . Claramente é necessário mais pesquisa, mas se ele e outros teóricos no campo estiverem corretas, então talvez a consciência tem a capacidade de ir além das limitações dimensionais do espaço-tempo, a um reino surpreendentemente criativo  

não-local   de informações que tem algo parecido com o "modelo" para a estrutura da matéria.

Uma vez acessado, força de vontade só pode ser capaz de "carne para fora 'ou' consolidar 'esta informação para produzir, dentro do espaço-tempo, o que os habitantes daquele reino geralmente considerado como" sólido " .

Estas propostas implicam que os cientistas vão ter que dar uma olhada mais de perto as evidências de anomalias paranormais, tais como teletransporte, materialização, a invisibilidade e o fenômeno UFO.
 
Esse assunto pode lhe interessar.
 


terça-feira, 30 de julho de 2013

Lua cheia pode provocar insônia

Enquanto bebia um drinque em um bar em uma noite de Lua cheia, uma equipe de cientistas teve a ideia de rever dados de uma pesquisa sobre sono e envelhecimento feita em 2003 para responder a uma velha pergunta: as fases da Lua têm influência sobre como dormimos?
Eles revisitaram informações sobre 33 voluntários que passaram períodos de cinco dias em uma clínica de sono e viram que nos dias em torno da Lua cheia as pessoas levavam em média cinco minutos a mais para pegar no sono, dormiam 20 minutos a menos por noite e tinham 30% menos de sono profundo, segundo medições de eletroencefalograma.
Eles também encontraram uma redução na produção de melatonina, hormônio regulador do sono.
Segundo os cientistas suíços, que publicaram o estudo na revista "Current Biology", essa é a primeira evidência científica confiável de influência do ciclo lunar na qualidade do sono.
Ainda que os resultados forem confirmados por estudos maiores, falta saber por que a Lua cheia teria esse efeito.
O estudo já descarta a luminosidade, porque os participantes estavam num local fechado, e a influência gravitacional --ainda que a Lua regule as marés, corpos de água pequenos como o homem não sofrem esse efeito.
Acredito que deve haver diferenças de sensibilidade de uma pessoa para outra, porque quando eu me queixava de insônia nas noites de Lua cheia, as pessoas ficavam me gozando, me chamavam de lunático.
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Está na Lua
 


quinta-feira, 11 de julho de 2013

O segredo da longevidade da lótus

Recentemente, uma equipe de 70 cientistas sequenciaram o genoma do lótus, que deve ajudar os cientistas a entender como a planta é capaz de sobreviver ao longo de milhares de anos. A lótus sagrado tem sido símbolo de imortalidade e ressurreição, inspirando as pessoas de fé ao longo dos tempos (Syl Lebar)Uma equipe de 70 cientistas revelou recentemente o antigo “segredo” da planta de lótus que lhe permite sobreviver em condições extremas por centenas de anos.
Pesquisadores dos Estados Unidos, China, Austrália e Japão  sequenciaram o genoma da lótus sagrada (Nelumbo nucifera), que acredita-se conter os segredos do envelhecimento.
“O genoma da lótus é antigo, e agora sabemos seu abecedário”, disse Jane Shen-Miller, cientista sênior da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), em comunicado de imprensa. “Os biólogos moleculares podem agora estudar mais facilmente a forma como seus genes são ligados e desligados durante períodos de estresse, e porque as sementes desta planta podem viver por 1300 anos. Este é um passo para conhecer o segredo anti - envelhecimento da planta lótus sagrada”.
A lótus, reverenciada como um símbolo de pureza espiritual e longevidade, pode sobreviver em condições climáticas adversas, enquanto que suas sementes podem permanecer viáveis ​​por mil anos. Depois de séculos de envelhecimento, as proteínas em sementes de lótus permanecem capazes de promover a germinação das sementes, mesmo sob um “céu sombrio”.
“Para a sobrevivência a longo prazo, as sementes de Nelumbo são capazes de ativar genes que produzem proteínas para reparar e manter ambientes estressantes. Estes regulamentos genéticos são recursos únicos e valiosos a serem explorados nessa planta”, disse Shen-Miller ao Epoch Times.
Shen-Miller disse que uma alta porcentagem de proteínas da semente da lótus permanece fluida mesmo à temperatura de ebulição. As proteínas solúveis em calor identificados em Nelumbo são vitais para combater o estress.
No início de 1990, Shen-Miller liderou uma equipe de pesquisadores da UCLA, no nordeste da China, que recuperou do leito de um lago uma semente de lótus de quase 1300 anos de idade que estava viável. A descoberta foi notável pelo fato de que muitas outras sementes de plantas permanecem viáveis ​​por apenas 20 anos ou menos. “É uma das mais antigas sementes viáveis, diretamente radiocarbono-datada, e a mais estudada”, disse ela.
Mais tarde, em 1996, ela visitou novamente a China. Sua equipe coletou sementes de lótus de cerca de 450 e 500 anos, com a ajuda de fazendeiros locais na província de Liaoning. Mais de 80% das sementes eram capazes de germinar, o que indica que a planta deve ter um sistema genético poderoso capaz de reparar defeitos resultantes da germinação mesmo com centenas de anos de envelhecimento.
O genoma incomum da lótus também dá outras habilidades de sobrevivência: “Suas folhas repelem a sujeira e água, suas flores geram calor para atrair polinizadores e o revestimento do fruto da lótus é uma cobertura com antibióticos e feita de cera que assegura a viabilidade da semente que ele contém”, de acordo o comunicado de imprensa.
As pessoas muitas vezes confundem lírios com a lótus, mas Shen-Miller disse: “A Nelumbo não é um lírio de água ou lírio-do-Nilo egípcio azul sagrado. Nelumbo é uma planta que se eleva acima da água ‘subindo pela terra enlameada, não contaminada’, suas grandes pétalas vistosas radiantes, suas gigantes folhas formato de pizza imaculadas e verdejantes”.
Entender o mecanismo de reparo da lótus totalmente proveria uma percepção mais profunda de como a planta é capaz de um envelhecimento saudável. O genoma recém sequenciado abriu uma nova avenida de investigação em todos os domínios da biologia. “Mais pesquisas em todas as direções é apenas o começo”, disse Shen-Miller.
A pesquisa foi publicada na revista Genome Biology, em maio deste ano.
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quarta-feira, 10 de julho de 2013

A busca da imortalidade resultou na invenção da pólvora

Antes de se tornar a segunda maior economia do planeta e o próximo país na fila para dominar o mundo, a China já inovava ao apresentar à humanidade a pólvora, o princípio de tudo que explode hoje em dia. Embora seja verdade que os chineses inventaram o que viria a ser uma importante fonte de destruição, eles não estavam necessariamente procurando por uma maneira de explodir seus inimigos. Na verdade, os cientistas locais pretendiam encontrar a chave da imortalidade.
A realeza chinesa da época possuía um humilde objetivo: viver para sempre. Por centenas de anos, os alquimistas do país foram incumbidos com a tarefa de criar um medicamento que desse a vida eterna, amém. A procura começou com metais básicos, como o ouro e o mercúrio. As coisas começaram a ficar interessantes quando os alquimistas estudaram enxofre e, particularmente, sua mistura com salitre e mel seco. “Alguns aqueceram enxofre, realgar [composto de sulfureto de arsênio] e salitre com mel; resultando em fumaça e chamas, de modo que suas mãos e rostos foram queimados, e até mesmo toda a casa onde eles estavam trabalhando foi queimada”, diz um relato de 850 d.C.
A partir daí, não demorou muito para que um inteligente alquimista descobrisse que a partir dessa combinação explosiva poderiam ser feitos objetos que se lançassem para o céu e lá explodissem, criando um fantástico efeito colorido. Também não se passou muito mais tempo até que um esperto militar ligasse os pontos e começasse a usar a pólvora para assassinar inimigos.
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O mistério do bebê de 20 anos


A americana Brooke Greenberg chegou a duas décadas de vida no dia 8 de janeiro. Em uma idade na qual a maioria das meninas já está trabalhando e cursando faculdade, ela tem uma rotina um pouco diferente: acorda, sua mãe troca suas roupas, lhe dá banho e sai para passear com ela no carrinho. Em um caso médico raríssimo, Brooke parou de crescer com 76 centímetros de altura, sete quilos e a capacidade mental de um bebê.
A história já não é uma novidade entre os cientistas, mas segue sendo um enorme ponto de interrogação. Tão misterioso que recebeu dos doutores o nome de “síndrome X”. Aos cinco anos, ela registrou pela última vez algum tipo de crescimento corporal, e desde então tem sido objeto de estudo para médicos e geneticistas de renome.
Brooke teve um nascimento tranquilo, e até um ano de idade seu padrão de crescimento esteve dentro do que se esperava. Mesmo depois que ela “parou no tempo” e passou a ser alvo de curiosidade do mundo inteiro, não deixou de ser saudável. Todas as suas funções biológicas ocorrem naturalmente, ela se alimenta bem, dorme bem. Tendo isso em conta, seus pais nunca consideraram que a filha estivesse realmente doente.
Até os mecanismos ligados ao crescimento aparentam ser normais. Os exames nunca registraram uma anomalia no sistema endócrino e nem no material genético, o que deixa os cientistas perdidos: se o problema não está em hormônios e nem no DNA, onde é que pode estar?
Na falta de uma resposta a essa questão, os pais de Brooke preenchem as entrevistas sobre a menina com o mesmo discurso: não estão desesperados atrás de uma “cura” para a filha. Enquanto ela for saudável e feliz, eles apenas cuidam dela e deixam que a ciência quebre a cabeça atrás da solução do enigma. [Live Science / Shine]
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