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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Novas descobertas no Egito
Trabalhando na necrópole de Tebas, um vasto conglomerado de túmulos antigos e templos mortuários na antiga cidade de Tebas, atual Luxor, no Egito, arqueólogos descobriram uma tumba antiga, na margem oeste do Nilo, feita à semelhança do túmulo mítico de Osíris.
Além disso, o túmulo de uma rainha egípcia previamente desconhecida foi encontrado em uma pirâmide na necrópole do Cairo.
Uma equipe de arqueólogos do Instituto Tcheco de Egiptologia descobriu o túmulo de uma rainha egípcia previamente desconhecida, que eles agora acreditam ser a esposa do faraó Neferefre, que governou há 4.500 anos.
O túmulo foi descoberto em Abu Sir, que é uma vasta necrópole construída nas proximidades da capital egípcia do Cairo. Lá, há várias pirâmides dedicadas a faraós da Quinta Dinastia do Império Antigo (2494 a 2345 aC), incluindo Neferefre.
O ministro das antiguidades egípcias, Mamdouh al-Damaty, disse que o nome da rainha foi identificado como Khentakawess III graças a inscrições nas paredes de sua tumba.
“Esta descoberta vai lançar luz sobre certos aspectos desconhecidos da Quinta Dinastia, que junto com a Quarta Dinastia, testemunhou a construção das primeiras pirâmides”, disse al-Damaty.
Além de identificá-la como “esposa do rei”, a inscrição também indicava que a rainha era “mãe do rei”, provavelmente referindo-se ao faraó Menkauhor Kaiu, o sétimo governante da Quinta Dinastia, que administrou a região cerca de 2422 a 2414 aC.
A parte alta da tumba consiste de um “mastaba”, uma estrutura retangular de teto plano com os lados construídos em tijolo ou pedra, e uma capela, que originalmente tinha um par de portas falsas na parede oeste. A parte subterrânea da tumba consiste de uma câmara funerária.
Outro túmulo misterioso foi encontrado em Abydos, uma das cidades mais antigas do Egito, na necrópole de Sheikh Abd el-Qurna, que contém a maior concentração de túmulos privados no complexo de Tebas.
Este é o lugar onde todos os sacerdotes e a nobreza egípcia foram enterrados durante o Império Novo, um período da história que durou do século 16 aC até o século 11 aC, governado pelas dinastias 18ª, 19ª e 20ª do Egito.
Parte do túmulo foi descoberto por Philippe Virey em 1887, mas nunca foi descrita. Assim, uma equipe de arqueólogos espanhóis e italianos liderados por María Álvarez Milagros Sosa do Projeto Min se propuseram a escavar suas múltiplas câmaras e poços este ano.
Eles relataram que a tumba foi modelada de acordo com o enorme túmulo de Osíris, um componente importante da antiga lenda egípcia.
Os arqueólogos acreditam que remonta a 25ª dinastia do Egito (760-656 aC) ou a 26ª (672-525 aC), com base em uma comparação com tumbas similares que contêm elementos parecidos. O exemplo mais famoso é o túmulo de Osíris, chamado de Osireon, embutido no complexo funeral de Seti I.
Osíris é o antigo deus egípcio dos mortos, da vida após a morte e do submundo. É descrito geralmente com uma pele brilhante verde-esmeralda, barba de um faraó, coroa adornada por duas penas de avestruz e pernas enfaixadas como uma múmia.
O simbolismo de Osíris é muito evidente na tumba, uma vez que todos os elementos que lembram o túmulo mítico estão presentes, como uma grande escada de 3,5 metros de comprimento levando para o Inferno, uma estátua de Osíris na parte mais alta, simbolizando seu isolamento; um corredor vazio que simboliza o canal de água e uma câmara abaixo da estátua, identificando o falecido com Osíris.
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Maldição traduzida
Uma forte maldição, inscrita nos dois lados de uma fina tabuleta, foi concebida para afligir não alguém dos altos escalões, mas um simples vendedor de frutas e vegetais há aproximadamente 1.700 anos atrás, na cidade de Antioch.
Escrita em grego, a tábua com a inscrição apareceu em Antioch, uma das maiores cidades do Império Romano oriental, hoje parte da Turquia, perto da fronteira com a Siria.
A maldição chama Iao, o nome grego para Yahweh, deus do Antigo Testamento, para afligir um homem chamado Babylas, identificado como um verdureiro. Está lá também o nome de sua mãe, Dionysia, “também conhecida como Hesykhia”. O texto foi traduzido por Alexander Hollman, da Universidade de Washington.
O artefato, hoje no Museu de Arte da Universidade de Princeton, foi descoberto na década de 30 por um grupo de arqueólogos, mas não havia sido traduzido até então.
“Oh Iao, lançador de raios e trovões, atinja, enlace Babylas, o verdureiro”, lê-se no começo da escritura. “Assim como você golpeou a carruagem do Faraó, atinja as suas [de Babylas] ofensas”.
Hollmann comenta que ele já havia visto maldições serem direcionadas a gladiadores e condutores de carruagens, entre outras ocupações, mas nunca a um vendedor de verduras e frutas.
A pessoa que faz a maldição não está nomeada, então os cientistas só podem especular o que motivou disso. “Existem maldições que são relacionadas ao amor”, afirma Hollmann, “mas essa não tem esse tipo de linguagem”.
É possível que a “magia” seja resultado de uma rivalidade de negócios. “Não é uma má sugestão que seja relacionada a uma troca ou venda”, comenta Hollmann, adicionando que a pessoa autora da maldição poderia também ser um verdureiro. Se for esse o caso, a venda de vegetais no mundo antigo era bem competitiva. “Como todo tipo de negociador, eles têm seu território, estão suscetíveis à rivalidade”.
O uso de metáforas do Antigo Testamento da bíblia sugere incialmente que o autor era judeu. Após estudar outras magias antigas, que usam metáforas, Hollmann se deu conta de que esse não é o caso.
“Não acredito que há necessariamente alguma conexão com a comunidade judaica”, afirma. “Magia grega e romana incorporaram textos judeus algumas vezes sem nem entendê-los direito”.
Além do uso de Iao (Yahweh), e uma referência a história do Êxodo, a tábua de maldição também menciona a história do primogênito do Egito.
“Pode ser simplesmente que o Antigo Testamento seja um texto forte, e a magia gosta de lidar com textos e nomes poderosos”, afirma Hollman. “É isso que faz a magia funcionar, ou faz com que as pessoas pensem que funciona
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Novas revelações sobre Tutankhamon podem surgir em breve.
O Egito anunciou que, na próxima semana, vai fazer revelações importantes sobre a família e filiação de Tutankhamon, um dos grandes mistérios da antiguidade faraônica, com a ajuda de análises ao DNA. O anúncio deverá ser feito no Museu de Arqueologia do Cairo, onde está exposto o tesouro descoberto em 1922 no túmulo do jovem faraó da XVIII dinastia, que morreu há mais de três mil anos. O diretor do museu, Zahi Hawass, disse estar em condições de revelar “os segredos sobre a família e filiação de Tutankhamon, com base nos resultados das análises científicas à sua múmia”. Hawass, que se opôs a que os testes ao DNA fossem realizados no estrangeiro, anunciou em Junho do ano passado que investigadores egípcios estavam a tentar solucionar o enigma da filiação do faraó. A múmia do jovem príncipe proclamado rei com uma idade estimada de nove anos foi descoberta num sarcófago em ouro maciço pelo arqueólogo britânico Howard Carter, no Vale dos Reis, perto de Luxor. | O túmulo continha um tesouro excepcional, a máscara da múmia em ouro maciço que muito contribuiu para fazer de Tutankhamon um dos faraós mais conhecidos, mesmo que o seu reinado de uma dezena de anos tenha sido modesto. A possibilidade de uma filiação com Nefertiti e a morte quando ainda era adolescente, fazem com que “a parte romântica desta história seja incontestada”, considera o egiptólogo francês Marc Gabolde, que se especializou na história do jovem rei. Mas apesar das investigações intensas, a sua ascendência exata ainda não foi precisada com exatidão, bem como as circunstâncias certas da sua morte – doença, acidente ou assassinato – continuam a ser um enigma. Agora é esperar e ver o que há de novo em tão polêmico tema. Esse assunto pode lhe interessar. A descoberta da América pelos egipcios. |
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terça-feira, 12 de maio de 2009
Revelações sobre os saqueadores de tumbas do Egito
segunda-feira, 9 de março de 2009
Uma cerveja para o Faraó
Em 1990, arqueólogos encontraram um recinto perdido em baixo do Templo do Sol da rainha Nefertiti em Tell el-Amarna e tal descoberta mudou para sempre a história da cerveja. Depois de analisarem a borra encontrada em grandes tonéis naquele local, chegaram à conclusão de que tinham achado uma cervejaria que produzia bebida para os faraós. Essa talvez seja a mais antiga cervejaria conhecida. Os estudiosos foram até mesmo capazes de decifrar a receita e o método de fermentação usado pelos antigos egípcios para fazer cerveja.Em 1995, a Egypt Exploration Society reuniu-se a duas cervejarias inglesas e, usando exatamente os mesmos ingredientes e o mesmo processo de preparação, foram capazes de reproduzir a antiquíssima cerveja. Em um leilão, uma garrafa de 373 mililitros dessa cerveja foi vendida por 7200 dólares!!Depois disso, o Sibel Institute of Technology, uma instituição de Chicago destinada à formação de profissionais cervejeiros, foi mobilizado para supervisionar a produção de uma quantidade rigidamente controlada de uma cerveja baseada naquela fórmula, digna do paladar de um faraó, e que recebeu, adequadamente, o nome de Pharaoh's Gold (Ouro do Faraó).Em 1997 o produto começou a ser comercializado. A bebida é fabricada sem produtos químicos e com ingredientes completamente naturais, fermentada em tonéis por dois meses e meio e, a seguir, fermentada e envelhecida na garrafa por mais de um ano. A empresa que a produz chama-se Pharaoh's Brew Ltd. e está situada na cidade de Glendale, na Califórnia. Enquanto que as cervejas atuais podem ser armazenadas, em média, por seis meses, esse novo produto — afirmam os fabricantes — continua perfeito ano após ano e seu tempo de armazenagem pode ultrapassar o de muitos vinhos finos. Além disso, seu teor de álcool é três vezes superior ao da maioria das cervejas disponíveis no mercado.Com características tão únicas, ela vem embalada em garrafas personalizadas, com selos de proteção especiais, acabadas à mão, numeradas, assinadas e datadas pelo cervejeiro, sendo vendida apenas uma unidade para cada comprador previamente registrado. Não há duas garrafas iguais, também afirmam os fabricantes. Cada garrafa é tão individual quanto uma impressão digital para cada comprador registrado. Para assegurar a autenticidade, ao ser vendida a garrafa é registrada no nome do comprador na Onan Library of Beer. O preço disso tudo? Cem dólares mais frete para cada garrafa. Parte desse dinheiro é doado ao Museu do Cairo. Se você se habilitar, bom proveito.
Correção ortopédica no Egito antigo.
Um parafuso de ferro com quase 23 centímetros de comprimento foi encontrado por pesquisadores na articulação do joelho da perna esquerda da múmia de um sacerdote egípcio. Essa peça metálica ligando a coxa com a perna do morto é o primeiro exemplo conhecido de correção ortopédica na antiguidade. O parafuso está revestido por uma espécie de resina adesiva, usada provavelmente para cimentar o metal no lugar. O pino tem formato semelhante ao dos pinos que os cirurgiões atuais usam para obter boa estabilidade do osso. Aparentemente os egípcios sabiam como usar os flanges de um parafuso para estabilizar a rotação da perna. Os cientistas descartaram a possibilidade de tratar-se de uma tentativa recente de restauração da múmia e concluíram que o artefato deve ter sido implantado no corpo durante o processo de mumificação, que ocorreu cerca de 630 anos a.C. E por que os egípcios teriam esse trabalho para consertar a perna de um homem morto? Simplesmente porque sendo a reencarnação uma crença profundamente enraizada, eles tudo faziam para preservar o corpo tão bem quanto possível para uma nova existência.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Arquiteto levanta nova teoria para a pirâmide de Quéops
O arquiteto francês Jean-Pierre Houdin afirmou ter encontrado a chave para desvendar os mistérios da construção da pirâmide de Quéops, a maior das pirâmides do Egito. Houdin diz que a construção de 4,5 mil anos, nos arredores do Cairo, foi executada com o auxílio de uma rampa interna para elevar os enormes blocos de pedra até os seus lugares.As outras teorias afirmam que os 3 milhões de pedras – cada uma com 2,5 toneladas – foram empurradas até os locais em que se encontram por cima de rampas externas.Houdin passou oito anos estudando o assunto e construiu um modelo computadorizado para ilustrar a sua teoria sobre a construção da pirâmide."Esta é melhor que as outras teorias, porque é a única que realmente funciona", disse o arquiteto ao divulgar a sua tese com o auxílio de uma simulação em três dimensões.Rampa externaEle acredita que uma rampa externa foi usada apenas para construir os primeiros 43 metros e que, então, foi construída a rampa interna para transportar os blocos até o cume da construção, de 137 metros de altura. A pirâmide foi construída para servir de tumba ao faraó Khufu, também conhecido como Quéops. A grande galeria no interior da pirâmide, outra fonte de mistério para egiptólogos, teria sido usada para abrigar um enorme contrapeso que teria suspendido as 60 lajes de granito que ficam acima da Câmara Real. "Essa teoria vai contra as duas principais teses aceitas até hoje", disse o egiptólogo Bob Brier à agência de notícias Reuters. 'Erradas'. Faz 20 anos que as ensino, mas no fundo, sei que elas estão erradas", admitiu o especialista.De acordo com Houdin, uma rampa externa até o alto da pirâmide teria tapado a vista e deixado pouco espaço para trabalhar, enquanto uma longa rampa frontal necessitaria de pedras demais.Além disso, há muito poucos indícios de que jamais tenham sido montadas rampas externas no entorno da pirâmide. Houdin disse ainda que, usando a técnica postulada por ele, a pirâmide pode ter sido construída por apenas 4 mil pessoas, em vez das 100 mil calculadas por outras teorias. O arquiteto espera reunir um grupo de especialistas para comprovar a teoria com o auxílio de radares e outros métodos não invasivos. Como podemos ver aqui, nem mesmo a ciência consegue entrar em um acordo sobre uma obra tão antiga, mas a arrogância continua à frente da razão.
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